domingo, 25 de setembro de 2011

ARMAS NAS ESCOLAS

Nos últimos anos os homicídios por armas de fogo em escola tornaram-se, infelizmente, mais freqüentes. O mais alarmante é a faixa etária dos envolvidos. A discussão sobre o tema tem se pautado em como impedir a entrada de armas de fogo nas escolas. Considero que é imprescindível que armas não cheguem às crianças seja na escola, nos lares ou nas ruas.
Não concordo em transformar nossas escolas em prisões de segurança máxima, em retirar o lúdico da vida dos estudantes. Temos sim que afastá-las do acesso às armas que na maioria das vezes se dá na própria família.
No plebiscito sobre o desarmamento a sociedade optou por manter as armas para defesa. Contudo, elas se mostraram ineficazes nesse propósito e acabaram por causar tragédias tanto para as crianças quanto aos demais.
As armas civis são em geral de fácil manejo e de pequeno calibre. Muitas delas acabam em mãos de menores infratores que num círculo vicioso eleva a criminalidade e a violência.
Educação não se refere apenas aos conhecimentos científicos, mas em mesma proporção, ao aprendizado da cidadania. A responsabilidade do estado através de ensino de qualidade em um ambiente seguro com o apoio às crianças e famílias com necessidades específicas, aliada ao posicionamento da sociedade de forma menos egoísta e maior comprometimento familiar, são medidas fundamentais para proteger e garantir os direitos das crianças.
A solução desses problemas não se faz por medidas que visem apenas os efeitos, mas sim no combate da causa principal.

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