domingo, 18 de setembro de 2011

PSICOPATIA

A Psicopatia é uma patologia incurável, portanto não responde à reeducação que pauta nosso sistema carcerário. Falta aos legisladores o conhecimento técnico apropriado ao versar sobre esse assunto. É uma ingenuidade crer que penas de reclusão em regime fechado, que é em média cinco anos, em casos de homicídio em instituições superlotadas e insalubres possam realmente coibir esse tipo de delito.
É fato que nessas instituições existem casos de inocência ou de penas desproporcionais, contudo não se justifica liberar presos sob a alegação de falta de condições para abrigar a população carcerária. Levando-se em conta as estatísticas policiais e judiciárias a porcentagem de crimes solucionados e de condenações está bem aquém do que a sociedade espera. Não se trata de sensação de impunidade e sim impunidade de fato e de direito.
O Psicopata aprimora-se em seus crimes, pela própria característica da patologia, por isso a liberação inconseqüente desses criminosos leva à reincidência que por vezes são de conseqüências desastrosas como no recente caso de Goiânia e de tantos outros.
O Potencial ofensivo desses indivíduos só diminui por volta de 60 anos. É obvio, portanto, que assim que libertos irão reincidir. E quando atingem os 60 anos poucas são as oportunidade de reintegração à sociedade.
Há que se reformular por completo todo esse processo com uma avaliação psicológica acurada dos condenados, desde a condenação até sua libertação, com acompanhamento periódico posterior. Baseado nessa avaliação dependeria os indultos e o tipo de proposta ao sistema carcerário

Nenhum comentário:

Postar um comentário